segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Relatório da Visita de Estudo ao Parque Natural do Alvão

Relatório da Visita de Estudo - Parque Natural do Alvão




Introdução

No dia 8 de Novembro de 2013, a turma Técnico de Gestão do Ambiente da escola Básica e Secundária de Celorico de Basto, no ano lectivo 2013/2014 realizaram uma visita de estudo ao Parque Natural do Alvão no âmbito da disciplina de Conservação da Natureza e Projetos em Ambiente, acompanhados pelas professoras Isabel Nunes e Carla Nunes.
Esta visita de estudo teve como principais objetivos, Compreender a importância da preservação e conservação das áreas protegidas para um desenvolvimento sustentável, observar a geologia, fauna e flora características do parque, desenvolver o espírito de observação e a curiosidade científica e promover a consciência ecológica através do contacto com a natureza.
O Parque Natural do Alvão localiza-se na província de Trás-os-Montes e Alto Douro, no distrito de Vila Real com uma área total de 7220ha, é uma área protegida possuidora de vasto património natural e cultural, que resulta na existência de imensos locais de grande interesse, para o contacto direto com a natureza.



Atividades Desenvolvidas

A turma pelas 08:30 da manha deslocou-se até Trás-os-Montes e Alto Douro, no distrito de Vila Real de autocarro, chegou ao parque pelas 09:30horas para realizarem a visita guiada.



O guia (Henrique Pereira) começou por dar a conhecer o ano em que foi criado o parque (1883), em que teve 3 principais razoes as quais são a Conservação da Natureza, o desenvolvimento do mundo rural e o turismo.
Hoje em dia o parque já tem 30 anos e tenta sensibilizar os cidadãos para a conservação do mesmo e para isso decorrem a centros e a atividades de grupos para permitir aos cidadãos para usufruir do território que tem uma presença sustentável do Homem.

A parte mais alta do parque tem 1060m onde situa-se as Barragens de Cimeira, onde é um enorme espelho de água, construído na década de 40 e o seu principal objetivo era o destino ao regadio e é atualmente abrigo de dezenas de espécies de animais. 


Devido às condições meteorológicas o grupo turma teve de vir para o autocarro onde aí o guia esteve a falar das espécies existentes ao parque, onde nos deu a informação que é uma áre protegida de reduzida dimensão, mas apresenta uma grande diversidade biológica (flora e fauna) e paisagística, tem como resultado a conjugação de varados fatores: influências entre o litoral húmido e o interior crescentemente mais seco mas também pela componente “altitude” onde o clima na alta montanha se faz sentir e também devido á intervenção humana.
O guia falou-nos que até ao momento foram recenseadas cerca de 400 espécies de plantas, vinte e cinco delas endemismos ibéricos, seis são endemismos lusitanos e vinte e três possuem estatuto de ameaça. No parque também se encontra recenseadas 199 espécies vertebrados, concluindo que 80% da biodiversidade da Europa situa-se em Portugal.
Em seguida aproveitamos um curto espaço de melhoria de tempo para irmos a pé ao Miradouro onde lá podemos observar um dos Marco Geodésico secundário (onde existe no parque três), que é uma pedra no topo onde tem o principal objetivo de dar as coordenadas para eventuais incêndios ou até mesmo atividades do local para se orientar. No mesmo sítio avistamos ao longe a Aldeia de Ladas de Olo onde está localizada num planalto granítico a este da cidade de vila Real. A aldeia e uma das relíquias do parque em que as casas ainda são tradicionais com que os blocos ainda são de granito e o seu telhado em colmo onde evoca um modo de viver ancestral do qual ainda há múltiplos sinais. A aldeia é rodeada por lameiros verdejantes e campos cultivados, é atravessada pelo rio Olo e a jusante se forma uma das maiores quedas de água de Portugal que são as Fisgas de Ermelo.




Em seguida voltamos para o autocarro e fomos descendo observando a paisagem e a Aldeia de Olo mais perto até á zona do cultivo onde estavam as vacas maronesas.
As vacas maronesas são animais de produção de carne mas encontra-se em via de extinção porque durante anos e anos os donos das vacas selecionavam a melhor para a venda e deixavam as mais fracas para cria, por isso a espécie foi enfraquecendo. Hoje em dia existe sete mil dessas espécies, mas continua ainda em ameaça.



Em seguida caminhamos em direção ao Rio Olo, que é o rio que dá vida ao parque todo, sustenta, e é um rio de montanha, que tem uma bacia que recebe as águas. No rio o forte é a truta (Salmo truta ssp. Fario), o rio está rodeado por uma grande biodiversidade de amieiros, salgueiros, bétolas, freixo, entre outros. Uma das consequências inserida no rio é que no Inverno torna-se muito mais difícil sustentar o parque devido ao gelo. A sustentação do parque é feita através de levadas.



No mesmo local o guia aproveitou por nos dar uma curiosidade devido á diferença entre resquícios do antigo carvalhal caducifólio, refugiado nas zonas mais baixas e da feição atlântica o carvalho-roble formando belos bosques e carvalhais.


Em seguida fomos em direção às Fisgas mas fizemos uma pequena paragem pelo meio onde o guia nos teve a explicar uma parte pequena do parque que está degradada onde teve um longo processo, onde se utilizou giestas que foram as pioneiras do Alvão para salvar aquela zona. No futuro esta zona vai ser servir como um parque de merendas e Lazer para os visitantes e população.


Depois continuamos com a visita onde observamos uma cascata da Ribeira do Cabrão, também fomos observando as paisagens, os cultivos, as montanhas e a grande parte degradada devido ao incêndio deste ano.


Ao terminar a visita, fomos ver a Fisgas de Ermelo que se trata de uma das maiores quedas de água de Portugal. Uma barreira de quartzitos forma um enorme socalco, separando a zona granítica da xistosa, mais vulnerável á erosão. Por isso, o trabalho milenar daa água cavou um desnível quase 200m, através do qual o rio Olo se despenha numa cascata deslumbrante.


Por fim despedimo-nos do guia, agradecendo a sua paciência perante nós, a ajuda que nos deu para conseguirmos adquirir conhecimentos sobre o local. O guia para agradecimento de nossa parte também, ofereceu-nos um cartaz ilustrativo sobre localização do Parque Natural do Alvão.


Conclusão

O grupo 2 na sua opinião achou que a visita foi enriquecedora para a aprendizagem escolar porque enriquecemos o nosso conhecimento cultural, por isso achamos de que devíamos ter mais experiencias como esta.
Os aspectos que achamos mais positivos foi a grande biodiversidade que fomos observando ao longo da visita e a maneira como o guia desempenhou a dar-nos os conhecimentos todos que adquirimos.
Os aspetos que achamos mais negativos foi unicamente as condições meteorológicas.
Umas das sugestões do grupo em conta de futuras visitas é fazermos um percurso pedestre ao Parque Natural do Alvão. 

__________________________________________________________
___________________________________


Quinta da Aveleda
Localização
Aveleda S.A.Rua da Aveleda nº 2 | 4560-570 PENAFIEL | PORTUGAL
Tel. (+351) 255718200 | Fax. (+351) 255711139
info@aveleda.pt

Ver em:

                     
Descrição da Quinta da Aveleda

Quando se passa o portão da Quinta da Aveleda, inicia-se a visita a uma das mais conhecidas quintas de Portugal, propriedade da família há várias gerações, com verdadeiro renome internacional, considerada monumento nacional desde 1910.


Os jardins da Quinta da Aveleda são um dos mais bem conservados exemplos de jardim romântico em Portugal, sendo simultaneamente um excelente modelo de manutenção das suas características originais.



Invulgar no sucesso e longevidade, a propriedade da Quinta da Aveleda foi ampliada na década de 60 do séc. XIX por Manuel Pedro Guedes encontrando-se hoje sob alçada da mesma família, formando uma propriedade extensa e contínua até à cidade.



A quinta está vedada com muros altos em toda a sua extensão contígua à estrada. Através de um imponente portão que ostenta as armas da família acede-se ao interior. Seguimos por uma alameda fechada de frondosas árvores que enquadram ao fundo uma pequena Casa Romântica. 

Passando este túnel de verdura, apreciando aqui e ali os maciços


coloridos de rododendros e azáleas, espalhados entre a sombra dos seculares carvalhos e o aroma das mimosas e acácias, absorve-se a atmosfera de bruma criada pelo denso teto vegetal enquanto chegamos à avenida que nos leva à Casa Senhorial. Casa seiscentista que foi restaurada e ampliada nos finais do séc. XIX.



A composição é imponente, e atrai-nos um espetáculo de cor proporcionado pelas inúmeras begónias, maciços de hidrângeas de várias cores e fetos dispostos à volta de um grande lago entre o bosque de raras espécies de carvalhos, pinheiros, araucárias e criptomérias.

O lago é constituído por três ilhas. Na primeira destaca-se uma janela quinhentista, monumento histórico de rara beleza, que fazia parte da casa onde nasceu o Infante D. Henrique, filho de D. João, rei de Portugal. A segunda ilha é composta por um rochedo com um grande repuxo de água que refresca as hidrângeas que o adornam. Por último, na maior ilha de todas, ligada a terra por uma ponte, podemos encontrar uma casa com telhado revestido de colmo e varandas de madeira onde se pode desfrutar uma admirável panorâmica sobre o vale e as colinas que o rodeiam.

Seguindo um pequeno caminho entre azáleas e outras espécies botânicas, encontramos uma fonte trabalhada em granito, a Fonte Grande, obra imponente sobre uma pequena escadaria também de granito, que termina num relvado ladeado de maciços de rododendros e azáleas.

Ao fundo do relvado, encontramos a Fonte das 4 Estações mesmo em frente da Casa Senhorial. É uma fonte igualmente em granito, de raras proporções, com 4 medalhões de mármore branco que representam 4 senhoras da família e, ao mesmo tempo, as estações do ano.

Chegando às traseiras da casa, percebemos que o jardim ainda tem muito para revelar. À sombra da ramada de videiras, o caminho bordejado de roseiras, leva-nos a um grande lago. Os olhos fogem rapidamente para a grande paisagem de um vale marcado pela presença das vinhas que se fundem numa cortina vegetal de choupos na margem do rio Sousa.



Certamente não poderá ficar indiferente à beleza da natureza à qual a mão do homem, através dos séculos, se juntou, para cuidar.
Vinhos
Sem parar de crescer, a Quinta da Aveleda, situada no coração da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, apostou sempre, ao longo dos tempos, na inovação tecnológica e, em meados dos anos 90, iniciou uma nova fase de expansão, nomeadamente através do aumento significativo da capacidade de armazenagem, de uma melhoria do tratamento dos vinhos pelo frio e da implantação de uma nova linha de engarrafamento.
Com estas alterações, a Quinta da Aveleda tornou-se uma das três maiores empresas vitivinícolas portuguesas, exportando cerca de 60 por cento da sua produção e tendo uma faturação (números de 2005) na ordem dos 25 milhões de euros.
Para além do Casal Garcia, branco e tinto, esta empresa produz os vinhos Aveleda, Quinta da Aveleda, Aveleda Trajadura, Aveleda Loureiro, Grinalda, Aveleda Alvarinho, Charamba, as marcas da Quinta da Aguieira e a aguardente Adega Velha.
 Existem 120 hectares de vinha.
Parques e jardins
Basta um breve passeio pela Quinta da Aveleda para perceber que aqui a qualidade e perfeição são algo de natural... algo que está presente nos mais pequenos detalhes da sua história e que a família Guedes procura aplicar em tudo o que faz há mais de 300 anos.

Além do seu importante património arquitetónico, a Quinta da Aveleda é também conhecida pelos seus parques e jardins, onde florescem raras espécies de árvores, algumas das quais centenárias, como o cedro japonês, o cipreste dos pântanos ou a sequóia americana.
A Aveleda acaba de ser galardoada com o prémio internacional Best of Wine Tourism 2011 na categoria de «Arquitetura, Parques e Jardins».  




Qualidade e Ambiente

Em 2008, a Aveleda integrou a gestão ambiental das suas atividades na produção dos seus vinhos e aguardentes, tendo introduzido novas práticas que garantem a prevenção da poluição e o cumprimento de requisitos legais e outros aplicáveis aos seus aspetos ambientais.
Tendo em conta o tipo de atividades desenvolvidas foram identificados os aspetos ambientais mais significativos.
Outros projetos se destacaram em 2010 como a realização de Auditoria Energética, a análise de ciclo de vida do vinho verde pelo referencial ISO 14040, a realização de um estudo da “Economia de Carbono- Análise do Sequestro de carbono numa vinha” e a Pegada da Água na produção de vinho verde.

 Existem também um conjunto de planos de melhoria de desempenho ambiental, alguns já em curso, como a reestruturação da rede de água, Plano de Racionalização de Energia, entre outros.
 Em 2010, A Aveleda certificou o seu sistema de segurança alimentar de acordo com o referencial EN NP ISO 22000:2005.
No âmbito da ISO 9001:2008, a atividade da produção de leite e queijos foi também certificada em 2010 e mais recentemente já em 2011, pela ISO 14001.

Galeria de imagens da Quinta de Aveleda:


Auditório
Casa das Famílias
Fonte das Quatro Irmãs

Ponte do Lago


Caminho da Mata


Ponte de Madeira

Caminho Municipal
Sala de Prova



Vídeo da Quinta da Aveleda




Relatório da Visita de Estudo - Quinta da Aveleda

Introdução
No dia 30 de Outubro de 2013, a turma Técnico de Gestão do Ambiente da escola Básica e Secundária de Celorico de Basto, no ano lectivo 2013/2014 realizaram uma visita de estudo à Quinta de Aveleda no âmbito da disciplina de Projectos em Ambiente e Conservação da Natureza, acompanhados pelas professoras Carla Nunes, Isabel Nunes e Rosa Pinto.
Esta visita de estudo teve como principais objectivos, entender o coberto vegetal enquanto recurso natural; Conhecer e saber caracterizar um determinado coberto vegetal; Interpretar a associação entre coberto vegetal e os outros seres vivos; Num âmbito ambiental, conhecer a aplicação de técnicas agrícolas mais sustentáveis numa perspectiva de agricultura biológica.
A Quinta de Aveleda fica situada em Penafiel. Da visita consta uma passagem pelos jardins onde poderemos comtemplar os belíssimos exemplares de espécies vegetais e animais ai existentes e as magníficas construções que embelezam todo espaço a visitar.



Atividades Desenvolvidas
A turma pelas 08:30 da manha deslocou-se até Penafiel de autocarro, chegou a Quinta pelas 10:15 para realizarem a visita guiada.

A Guia começou por dar a conhecer os pontos mais relevantes da Quinta, em que visualizamos a linha de engarrafamento do Vinho pertencente à Quinta (Vinho Verde), com isto concluímos que o Vinho Verde (Casal Garcia) é o forte da Quinta, em que mais ou menos 16 milhões de garrafas são produzidas por ano, ou seja, ao fim de um dia de trabalho são produzidas mais ou menos 7 mil garrafas de vinho.

A Quinta exporta mais ou menos 70% de vinho para 60 países, em que a maior exportação é realizada para o Brasil e Estados Unidos. A mesma tem 120 hectares de vinha.

Em seguida, ao percorremos o espaço envolvente da Quinta visualizamos um eucalipto com cerca de 250 anos que foi um dos primeiros a ser introduzido em Portugal.


Em 1850 um proprietário da Quinta começou a construir o jardim em que as espécies mais relevantes são as sequóias, camélias, eucaliptos, entre outras. Durante o percurso aos jardins visualizamos a casa do porteiro em que era feita à base de cortiça e o seu coberto era de colmo, essa casa era onde nessa altura habitava o porteiro e ao mesmo tempo vigiava o portão principal da Quinta, hoje em dia já não existe o porteiro mas existe câmaras de vigilância.


Na Quinta também existe uma vacaria com cerca de 120 vacas em que todo o leite produzido é para a produção do queijo da Quinta (onde produzem dois tipos de queijo, um deles é queijo corado e o outro é amanteigado, produzem mais ou menos 300 kg por dia).


Ao longo da visita observamos a casa romântica (século XIX), na qual servia para Lua-de-mel. A torre das cabras foi um ponto que também visitamos onde ainda hoje existem cabras anãs.


Existe um lago (lago das 3 ilhas) onde é dividido por 3 partes, no qual a primeira ilha visualizamos a janela Manuelina-janela de Reboleira, na segunda ilha visualizamos o chafariz e na terceira ilha visualizamos a casa do chá.


De seguida passamos por uma fonte lindíssima que presta o culto a senhora da Vandoma, padroeira do porto. Nesse local realizam-se os casamentos da família Guedes, de referir que esses eventos são exclusivos da família.


Já no decorrer do final do percurso visualizamos a fonte das 4 irmãs e a casa mais antiga existente na Quinta onde hoje em dia ainda habitam os proprietários da Quinta.




Quase no final da visita visitamos a antiga adega mais propriamente adega velha no qual se faz o envelhecimento do vinho.


Por fim a guia levou-nos a uma prova de vinhos e queijos de origem da Quinta da Aveleda onde desfrutamos do momento.

Conclusão
O grupo 2 na sua opinião achou que a visita foi enriquecedora para a aprendizagem escolar porque enriquecemos o nosso conhecimento cultural, por isso achamos de que devíamos ter mais experiencias como esta.
Os aspectos que achamos mais positivos foram a prova de vinhos e queijos, biodiversidade existente no local (observação directa), património natural, diversificação das estratégias e contacto directo.

Os aspectos que achamos mais negativos foram a falta de informação relativamente aos queijos e a obtenção de informação mais detalhada relativamente à quinta. Nas próximas visitas nós gostaríamos que o guia detalhasse os pormenores mais importantes e maior disponibilidade de tempo na realização na visita de estudo.


Momentos de Lazer






segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Objectivos de aprendizagem

  • Realçar a importância da floresta quer para a economia do país quer para o ambiente.
  • Identificar o tipo de floresta existente em Portugal.
  • Interpretar a distribuição da floresta em Portugal no que respeita o Clima, relevo, altitude.
  • Descrever a origem e a evolução das árvores.
  • Conhecer as principais zonas de distribuição fito-geográficas.
  • Conhecer e saber caracterizar um determinado coberto vegetal.
  • Entender o coberto vegetal, enquanto recurso natural.

Distribuição das espécies



Quanto à distribuição geográfica, os carvalhos estão presentes em quase todo o território nacional:


No Algarve predomina a alfarrobeira. Quanto ao pinheiro-manso, está bastante presente na península de Setúbal. Espécies ripícolas como salgueiroschouposamieirosulmeirosplátanosfreixos e o pinheiro-bravo são encontradas a norte do Tejo, e mais invulgarmente a sul (em pequenos núcleos) ou em subzonas do interior do país. O eucalipto encontra-se em zonas próximas do pinheiro-bravo. Algumas espécies florestais estão mesmo em perigo de extinção: o teixo (Taxus baccata), o azereiro (Prunus lusitanica) e o azevinho(Ilex aquifolium).








                                       Implicações ambientais

A nível ambiental, o declínio florestal em Portugal diminui a biodiversidade, pondo algumas espécies em perigo e levando a que outras desapareçam por completo do país.
As áreas que sofreram desflorestação rapidamente se tornam áridas, impedindo que as espécies nativas se reinstalem na região, dando lugar a vegetação de baixo porte ou à propagação de espécies de crescimento rápido, como é o caso do eucalipto.

Por fim, a emissão de dióxido de carbono será maior, e também menor será o dióxido de carbono fixado pelas plantas e no solo, já que não existirão plantas para fazer a remoção do dióxido de carbono da atmosfera para a floresta.
A destruição da floresta leva ao desaparecimento da fauna e da flora dessa região, a uma elevada erosão do solo desprotegido, a uma modificação das bacias hidrográficas, muitas vezes com grandes prejuízos materiais e mesmo de vidas humanas.