segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Relatório da Visita de Estudo a Lipor


Relatório da Visita de Estudo – Lipor I e Lipor II

 

 
Introdução:

No dia 27 de Novembro de 2013, a turma Técnico de Gestão do Ambiente da escola Básica e Secundária de Celorico de Basto, no ano letivo 2013/2014 realizaram uma visita de estudo à Lipor I e Lipor II no âmbito da disciplina de Projetos em Ambiente e Conservação da Natureza, acompanhados pelas professoras Rosa Pinto, Isabel Nunes e Carla Nunes.

Esta visita de estudo teve como principais objetivos, Conhecer o plano nacional para os RSU; Compreender os principais processos de eliminação de resíduos sólidos; Comparar os diversos tipos de resíduos com os tipos de tratamento; operar e gerir uma estação; Compreender e identificar sistemas de tratamento específicos de resíduos perigosos; Selecionar e interpretar a legislação existente; Interpretar e planificar um sistema de gestão de resíduos sólidos; Compreender a Compostagem como parte de uma estratégia integrada de gestão de resíduos; Conhecer o processo de compostagem industrial; Interpretar o processo de compostagem doméstica; Identificar os subprodutos passiveis de serem utilizados em compostagem; Compreender o processo de fermentação aeróbia e anaeróbia; Compreender a importância da relação C/N no processo fermentativo.

            A LIPOR – Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto é a entidade responsável pela gestão, valorização e tratamento dos Resíduos Sólidos Urbanos produzidos pelos oito municípios que a integram: Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde.

Constituída como Associação de Municípios em 1982, a Lipor tem vindo a implementar uma gestão integrada de resíduos, recuperando, ampliando e construindo infra-estruturas, complementadas com campanhas de sensibilização junto da população.

Sabe-se que o aumento exponencial da população humana, sofrido nas últimas décadas, tem conduzido a um consumo intensivo dos recursos, a uma maior produção de resíduos e a uma degradação das condições ambientais. Assim, é fundamental inverter esta situação, sem, contudo, impedir o que desenvolvimento seja feito de forma sustentável, de modo a permitir a qualidade de vida das futuras gerações.

É necessário poupar os vários recursos que a Terra dispõe sabendo que estes esgotam-se se o seu consumo for superior ao da sua renovação. Para uma melhor qualidade de vida das pessoas e preservação do nosso planeta, cada cidadão deve contribuir para melhorar a qualidade ambiental, praticando um desenvolvimento sustentável na gestão de resíduos através da reutilização, reciclagem, redução e renovação evitando assim o desperdício de resíduos. Para isso, é necessário um conjunto de operações de recolha, transporte, armazenagem, tratamento, valorização e eliminação de resíduos, incluindo a monitorização dos locais de descarga.

Em Portugal, a gestão dos RSU ate finais do século XIX, baseava-se na simples recolha diferenciada e a sua deposição em ligeiras. Em 1997 foi definido o plano estratégico para a gestão de resíduos sólidos urbanos- PERSU, a partir dessa altura as ligeiras foram encerradas ou convertidas em aterros e iniciou-se a recolha seletiva.

 
A aprovação, em 2005, no plano de intervenção de resíduos sólidos urbanos e equiparados implicou a necessidade de todos os resíduos serem sujeitos a operações e valorização e tratamento antes da deposição. O plano define que os aterros se destinam, progressivamente, aos resíduos que não podem ser sujeitos a operações de tratamento.

 
Atividades Desenvolvidas:

A turma pelas 08:00h da manha deslocou-se até ao Porto, de autocarro, chegou à Lipor I pelas 09:30horas para realizarem a visita guiada.
 
 

Em seguida a turma dirigiu-se para uma sala onde o guia nos deu uma palestra sobre as funcionalidades da Lipor I (centro de triagem). Começou por nos dizer o que se consegue separar e o que não se consegue, em seguida, mostrou-nos um pequeno vídeo sobre as instalações e o funcionamento da Lipor I, onde reparamos que a Lipor produz de lixo por ano mais o menos 5000.

Informou-nos que todos os resíduos que a Lipor I não separa são encaminhados para a Lipor II onde é queimado e transformado em energia.

 

Em seguida depois de toda a explicação dada fomos em direção para a instalação, onde começamos por observar o locar onde todos os resíduos eram depositados dos vários municípios.



Esses mesmos resíduos são transportados por um tapete rolante e vão direcionados para a linha de separação. A linha de separação consiste em separar os vários tipos de plásticos existentes (PEAD; Plásticos Mistos; ECAL; PET) e ainda os rejeitados volumosos (são encaminhados para a Lipor II). Os resíduos transportados também tem metais (ferrosos e alumínio), que são apanhados por um enorme íman, os ferrosos vão para a máquina que prensa e tem como destino final ás entidades próprias do material. E os metais (alumínio) vão para uma linha de separação.

 
 
 
 
 
 
 

Depois de observar todo esse processo, dirigimo-nos para uma sala para observarmos como é que os operadores de triagem separavam os resíduos. Esses operadores de triagem eram obrigados a usar luvas de proteção, botas de proteção, fato-macaco, óculos de proteção e auriculares de proteção.

 
Prosseguimos à visualização do destino final dos vários resíduos prensados para serem transportados para a reciclagem.
 
Em seguida fomos reencaminhados para uma nova guia (Emília), onde tivemos oportunidade de ver a biodiversidade envolvente à Lipor I e em seguida visualizamos o espelho de água que serve de arrefecimento para os túneis (18) para a compostagem. A temperatura tem de ser mais ou menos 75º porque se for superior mata os micróbios lá inseridos.
 
 
 

Também tivemos oportunidade de ver o processo da compostagem que tem como objetivo minimizar a quantidade de resíduos depositados em aterro, em especial a fração valorizável, evitando ou reduzindo os potenciais efeitos negativos sobre o ambiente e os riscos para a saúde pública, a LIPOR I desenvolveu um sistema de gestão integrada de resíduos sólidos que incorpora: Centro de Triagem de Materiais; Central de Valorização Energética; Central de Valorização Orgânica e um Aterro Sanitário Intermunicipal.

A Compostagem também tem 7 etapas nas quais são: Receção; Tratamento Mecânico, Primário e Secundário; Alimentação e descarga dos Túneis; Compostagem; Afinação; Maturação; Armazenamento, Ensacagem e Peletização.
De seguida dirigimo-nos para uma sala de controlo onde visualizamos todo o processo da Compostagem industrial e o seu funcionamento
 
 

Com isso tudo do processo da Compostagem instalado na Lipor vimos o produto final- Composto.

 

Para finalizar a visita da Lipor I acabamos com uma fotografia de grupo.

 

Dirigimos para o autocarro e fomos almoção ao Mar shopping. Por volta das 14h:25 chegamos à Lipor II (Funciona desde 2000), onde fomos recebidos no Auditório pela Dra. Catarina Ribeiro que nos apresentou de forma simples e concisa todo o processo de recolha, tratamento e valorização energética dos resíduos sólidos urbanos, da região do Grande Porto. Após este primeiro contacto com o processo de produção de energia elétrica, tivemos a oportunidade de ouvir a explicação de todas as fases deste procedimento tais como fossa de receção, forno, caldeira, turbinas e alternador, fossa de escórias e finalmente o aterro.
 
 

Na Lipor queima-se os resíduos, aproveitando-se do calor (energia calorífica) dando valor aos resíduos (valorização energética).

A Central trabalha 24horas sobre 24horas, 7 dias por semana, produzindo cerca de 3800-4000mil/kg por ano. Durante a noite funciona uma equipa de 4 pessoas para todo o processo (chefe de turno (manda na equipa); o operador, manobrador de pólipo de garras; eletromecânico; Fogueiro (Técnico que sabe tudo sobre fogo).

Um dos processos lá inserido é a Combustão que tem de ser feita entre os 1000-1200º aos quais 950º dos gases que vai permitir a energia entrar nas caldeiras para transformar em energia, em que, a energia mecânica passa a energia elétrica. Por isso os gases que saem da caldeira entram na fase de arrefecimento (Neutralização e filtração). Por fim os vapores de água passam para a atmosfera através da chaminé.

Também nos foi dito que na Lipor existe um aterro sanitário que funciona quando há paragem de manutenção (Limpeza de toda a instalação).

Ao finalizar a palestra vimos um breve vídeo que retratava a valorização energética da Lipor II.

Em seguida depois de toda a explicação dada pela Dr. Catarina prosseguimos para a observação de todo o processo nos explicado, desde irmos a uma sala de controlo visualizarmos como o pólipo de garras transportava os resíduos para a parte de cima, a fossa de receção/ Alimentação dos Fornos que opera em sistema semiautomático duas pontes rolantes munidas com o pólipo de garras, que, com o auxílio de um único operador, homogeneizam os resíduos e alimentam as duas linhas de tratamento com uma capacidade nominal de 24 toneladas/ hora cada uma.

A Grelha e Câmara de Combustão, que o complexo forno-caldeira de cada uma das linhas é constituído por uma grelha de combustão inclinada 26º sobre a horizontal e por uma caldeira de recuperação de calor. Esta grelha é constituída por degraus fixos e móveis que asseguram uma perfeita combustão dos resíduos a uma temperatura de cerca de 1000ºC. Este complexo dotado de queimadores auxiliares a gás natural, permite ainda a injeção de ureia na câmara de combustão, reduzindo assim as emissões de óxido de azoto.

Extração de Escórias e Ferrosos, em que as escórias resultantes da combustão de resíduos são evacuadas por um sistema extrator existente na parte final de cada uma das grelhas. Após o rápido arrefecimento, o material é transportado por um sistema vibratório, equipado com um potente separador magnético, que efetua o seu encaminhamento até ao local de armazenagem.

Tratamento de Gases, onde os gases resultantes da combustão de resíduos são depurados ao longo de um complexo sistema de tratamento semi-húmido. Os gases são submetidos à ação do carvão ativado, antes de passar pelo filtro de mangas, depurador de partículas, e ser evacuado por uma chaminé de 68 metros de altura.
 
Inertizarão de Cinzas, os produtos resultantes da depuração de gases ao longo de todo o sistema de tratamento são armazenados e posteriormente inertizados com ligantes hidráulicos numa unidade contígua à Central. Este tipo de tratamento permite assim inocular a ação de eventuais poluentes que existam no material. E por fim vimos as Ventoinhas da Central elétrica.
 
 
 

Por fim despedimo-nos da guia, agradecendo a sua paciência perante nós, a ajuda que nos deu para conseguirmos adquirir conhecimentos sobre o local. E dando fim à visita deslocamo-nos até ao autocarro e partimos para Celorico de Basto.

Conclusão:
O grupo 2 na sua opinião achou que a visita foi enriquecedora para a aprendizagem escolar porque enriquecemos o nosso conhecimento cultural, por isso achamos de que devíamos ter mais experiencias como esta.

Os aspetos que achamos mais positivos foi todo o processo dos resíduos e a maneira como os guias se desempenharam a dar-nos os conhecimentos todos que adquirimos. Desta forma, foi possível uma análise global sobre o funcionamento das instalações e a consciencialização da importância não só do tratamento mas também da valorização de resíduos.

Os aspetos que achamos mais negativos foi unicamente por vezes o mau cheiro.

Uma das sugestões do grupo em conta de futuras visitas é fazermos o percurso pedonal do parque Aventura da Lipor I, onde era o antigo aterro sanitário.  
 
Momentos de Lazer:
 
 
 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Módulo: D2-Compostagem


Actualmente há uma grande preocupação com a forma de explorarmos o meio ambiente. Pensando neste contexto, existem técnicas que viabilizam a sustentabilidade. Sendo o caso da compostagem que é o processo de degradar os materiais orgânicos pela acção dos microorganismos em um meio natural.

1. Refere o que entende por compostagem?

A compostagem é um processo natural de decomposição biológica de resíduos orgânicos que origina um produto estabilizado chamado composto graças à actividade de seres vivos.
O composto possui muitos nutrientes e é facilmente assimilado pelas plantas, é útil na agricultura, jardinagem, parques públicos, etc.
A compostagem é uma forma de eliminar metade do problema dos Resíduos Sólidos Urbanos, dando um destino útil aos resíduos orgânicos, evitando a sua acumulação em aterro, transformando um problema em solução, melhorando a estrutura do solo, devolvendo à terra os nutrientes de que necessita, aumentando a sua capacidade de retenção de água, permitindo o controlo da erosão e evitando o uso de fertilizantes sintéticos.


2. Indique quais as razões essenciais para compostar?

A quantidade de resíduos orgânicos no lixo – A matéria orgânica atinge 40% do total de resíduos sólidos urbanos portugueses, por isso a compostagem torna-se essencial no tratamento deste tipo de resíduo.

O aumento da produção de resíduos – Actualmente cada português produz em média 1,2 kg de lixo por dia, quando há vinte anos só produzia metade desse valor. Com este crescimento acelerado de produção de lixo, torna-se importante valorizar a compostagem como forma de tratamento e redução da quantidade de resíduos gerados e encaminhados para o aterro ou para a incineração. Os resíduos ganham, desta forma, uma nova vida, permitindo ainda a redução da ocupação efectiva dos solos decorrente destes dois sistemas de destino final de resíduos.

A baixa fertilidade dos solos - Tendo em conta que os solos portugueses são muito pobres em matéria orgânica, a compostagem seria uma forma de os enriquecer. O produto final – o composto – é um fertilizante orgânico que melhora a textura do solo, combate a erosão, aumenta a capacidade de armazenamento de água utilizável pelas plantas, diminui a incidência de doenças e consequentemente reduz o uso de herbicidas e pesticidas. Num jardim biológico o composto é indispensável, por devolver à terra o que a colheita retirou.

Uma fonte de descobertas - A compostagem é o ponto de partida para outras descobertas e experiências em diversas áreas escolares.


3. Os materiais biodegradáveis são classificados de castanhos ou verdes. Faça a distinção entre esses dois tipos de materiais ?

Os materiais biodegradáveis são classificados de castanhos ou verdes. Os castanhos são os resíduos do jardim já secos, como aparas de madeira, relva e folhas castanhas, palha, feno, serradura e plantas mortas. Estes materiais são ricos em carbono, o constituinte mais abundante na madeira, e pobres em azoto, o constituinte mais importante das proteínas. Os verdes são os restos de comida, vegetais e frutas, folhas
verdes, etc., que são muito mais ricos em azoto do que os castanhos.



4. Refira qual a razão da última camada de materiais do compostor ser constituída por materiais castanhos ?

Num compostor devem-se alternar as camadas de material castanho e verde, sucessivamente. Mas há que ter em atenção, que a última camada tem de ser SEMPRE de material castanho, para minimizar os maus cheiros durante todo o processo.

Materiais castanhos


5. Mencione de forma completa as características do recipiente usado para fazer compostagem- compostor?

 Deve apresentar muitos espaços para a circulação do ar, tem de ter uma rede na base para evitar a entrada de roedores e uma tampa para evitar a entrada em excesso da água quando chove.
O compostor deve ser colocado directamente sobre a terra para facilitar a entrada dos decompositores (microrganismos, minhocas, etc.) e a absorção de escorrências.
Sempre que possível, o compostor deve ser colocado num local de fácil acesso, com disponibilidade de água e protegido do excesso de vento, de sol e de chuva.

6. Refira os materiais:
a) que podem ser colocados no compostor:

> Restos de cozinha: legumes, fruta, cascas, cascas de ovos, pão, sacos de chá e café, arroz, massa, cereais, comida cozinhada e restos vegetais da comida.
> Aparas de jardim: folhas, relva, caules, flores, ramos, palha, feno, aparas de madeira.
> Outros: papel, cartão, palha, madeira não tratada, cinzas.

b) a evitar colocar no compostor:

> Evitar: gorduras, lacticínios, carne, peixe e marisco, cinzas em grande quantidade.

c) a não colocar no compostor:

> Não colocar: pilhas, vidro, metal, plástico, medicamentos, produtos químicos, têxteis e tintas, excrementos de animais domésticos, plantas doentes, madeiras tratadas quimicamente, ramos inteiros ou tábuas inteiras.



7. Mencione o que entende por composto, referindo as suas características principais ?

Dito de maneira científica, o composto é o resultado da degradação biológica da matéria orgânica, em presença de oxigénio do ar, sob condições controladas pelo homem. Os produtos do processo de decomposição são: gás carbónico, calor, água e a matéria orgânica "compostada".

As características do composto são:
Estimula o desenvolvimento das raízes das plantas, que se tornam mais capazes de absorver água e nutrientes do solo.
Aumenta a capacidade de infiltração de água, reduzindo a erosão.
Mantém estáveis a temperatura e os níveis de acidez do solo (pH).
Dificulta ou impede a germinação de sementes de plantas invasoras (daninhas).
Activa a vida do solo, favorecendo a reprodução de microrganismos benéficos às culturas agrícolas.
Reduz o uso de herbicidas e pesticidas.



Fazer Compostagem é a forma mais sustentável para reciclar e valorizar os resíduos e pode ser praticado no seu próprio jardim ou quintal. 





Banda Desenhada













segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Relatório da Visita de Estudo ao Parque Natural do Alvão

Relatório da Visita de Estudo - Parque Natural do Alvão




Introdução

No dia 8 de Novembro de 2013, a turma Técnico de Gestão do Ambiente da escola Básica e Secundária de Celorico de Basto, no ano lectivo 2013/2014 realizaram uma visita de estudo ao Parque Natural do Alvão no âmbito da disciplina de Conservação da Natureza e Projetos em Ambiente, acompanhados pelas professoras Isabel Nunes e Carla Nunes.
Esta visita de estudo teve como principais objetivos, Compreender a importância da preservação e conservação das áreas protegidas para um desenvolvimento sustentável, observar a geologia, fauna e flora características do parque, desenvolver o espírito de observação e a curiosidade científica e promover a consciência ecológica através do contacto com a natureza.
O Parque Natural do Alvão localiza-se na província de Trás-os-Montes e Alto Douro, no distrito de Vila Real com uma área total de 7220ha, é uma área protegida possuidora de vasto património natural e cultural, que resulta na existência de imensos locais de grande interesse, para o contacto direto com a natureza.



Atividades Desenvolvidas

A turma pelas 08:30 da manha deslocou-se até Trás-os-Montes e Alto Douro, no distrito de Vila Real de autocarro, chegou ao parque pelas 09:30horas para realizarem a visita guiada.



O guia (Henrique Pereira) começou por dar a conhecer o ano em que foi criado o parque (1883), em que teve 3 principais razoes as quais são a Conservação da Natureza, o desenvolvimento do mundo rural e o turismo.
Hoje em dia o parque já tem 30 anos e tenta sensibilizar os cidadãos para a conservação do mesmo e para isso decorrem a centros e a atividades de grupos para permitir aos cidadãos para usufruir do território que tem uma presença sustentável do Homem.

A parte mais alta do parque tem 1060m onde situa-se as Barragens de Cimeira, onde é um enorme espelho de água, construído na década de 40 e o seu principal objetivo era o destino ao regadio e é atualmente abrigo de dezenas de espécies de animais. 


Devido às condições meteorológicas o grupo turma teve de vir para o autocarro onde aí o guia esteve a falar das espécies existentes ao parque, onde nos deu a informação que é uma áre protegida de reduzida dimensão, mas apresenta uma grande diversidade biológica (flora e fauna) e paisagística, tem como resultado a conjugação de varados fatores: influências entre o litoral húmido e o interior crescentemente mais seco mas também pela componente “altitude” onde o clima na alta montanha se faz sentir e também devido á intervenção humana.
O guia falou-nos que até ao momento foram recenseadas cerca de 400 espécies de plantas, vinte e cinco delas endemismos ibéricos, seis são endemismos lusitanos e vinte e três possuem estatuto de ameaça. No parque também se encontra recenseadas 199 espécies vertebrados, concluindo que 80% da biodiversidade da Europa situa-se em Portugal.
Em seguida aproveitamos um curto espaço de melhoria de tempo para irmos a pé ao Miradouro onde lá podemos observar um dos Marco Geodésico secundário (onde existe no parque três), que é uma pedra no topo onde tem o principal objetivo de dar as coordenadas para eventuais incêndios ou até mesmo atividades do local para se orientar. No mesmo sítio avistamos ao longe a Aldeia de Ladas de Olo onde está localizada num planalto granítico a este da cidade de vila Real. A aldeia e uma das relíquias do parque em que as casas ainda são tradicionais com que os blocos ainda são de granito e o seu telhado em colmo onde evoca um modo de viver ancestral do qual ainda há múltiplos sinais. A aldeia é rodeada por lameiros verdejantes e campos cultivados, é atravessada pelo rio Olo e a jusante se forma uma das maiores quedas de água de Portugal que são as Fisgas de Ermelo.




Em seguida voltamos para o autocarro e fomos descendo observando a paisagem e a Aldeia de Olo mais perto até á zona do cultivo onde estavam as vacas maronesas.
As vacas maronesas são animais de produção de carne mas encontra-se em via de extinção porque durante anos e anos os donos das vacas selecionavam a melhor para a venda e deixavam as mais fracas para cria, por isso a espécie foi enfraquecendo. Hoje em dia existe sete mil dessas espécies, mas continua ainda em ameaça.



Em seguida caminhamos em direção ao Rio Olo, que é o rio que dá vida ao parque todo, sustenta, e é um rio de montanha, que tem uma bacia que recebe as águas. No rio o forte é a truta (Salmo truta ssp. Fario), o rio está rodeado por uma grande biodiversidade de amieiros, salgueiros, bétolas, freixo, entre outros. Uma das consequências inserida no rio é que no Inverno torna-se muito mais difícil sustentar o parque devido ao gelo. A sustentação do parque é feita através de levadas.



No mesmo local o guia aproveitou por nos dar uma curiosidade devido á diferença entre resquícios do antigo carvalhal caducifólio, refugiado nas zonas mais baixas e da feição atlântica o carvalho-roble formando belos bosques e carvalhais.


Em seguida fomos em direção às Fisgas mas fizemos uma pequena paragem pelo meio onde o guia nos teve a explicar uma parte pequena do parque que está degradada onde teve um longo processo, onde se utilizou giestas que foram as pioneiras do Alvão para salvar aquela zona. No futuro esta zona vai ser servir como um parque de merendas e Lazer para os visitantes e população.


Depois continuamos com a visita onde observamos uma cascata da Ribeira do Cabrão, também fomos observando as paisagens, os cultivos, as montanhas e a grande parte degradada devido ao incêndio deste ano.


Ao terminar a visita, fomos ver a Fisgas de Ermelo que se trata de uma das maiores quedas de água de Portugal. Uma barreira de quartzitos forma um enorme socalco, separando a zona granítica da xistosa, mais vulnerável á erosão. Por isso, o trabalho milenar daa água cavou um desnível quase 200m, através do qual o rio Olo se despenha numa cascata deslumbrante.


Por fim despedimo-nos do guia, agradecendo a sua paciência perante nós, a ajuda que nos deu para conseguirmos adquirir conhecimentos sobre o local. O guia para agradecimento de nossa parte também, ofereceu-nos um cartaz ilustrativo sobre localização do Parque Natural do Alvão.


Conclusão

O grupo 2 na sua opinião achou que a visita foi enriquecedora para a aprendizagem escolar porque enriquecemos o nosso conhecimento cultural, por isso achamos de que devíamos ter mais experiencias como esta.
Os aspectos que achamos mais positivos foi a grande biodiversidade que fomos observando ao longo da visita e a maneira como o guia desempenhou a dar-nos os conhecimentos todos que adquirimos.
Os aspetos que achamos mais negativos foi unicamente as condições meteorológicas.
Umas das sugestões do grupo em conta de futuras visitas é fazermos um percurso pedestre ao Parque Natural do Alvão. 

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Quinta da Aveleda
Localização
Aveleda S.A.Rua da Aveleda nº 2 | 4560-570 PENAFIEL | PORTUGAL
Tel. (+351) 255718200 | Fax. (+351) 255711139
info@aveleda.pt

Ver em:

                     
Descrição da Quinta da Aveleda

Quando se passa o portão da Quinta da Aveleda, inicia-se a visita a uma das mais conhecidas quintas de Portugal, propriedade da família há várias gerações, com verdadeiro renome internacional, considerada monumento nacional desde 1910.


Os jardins da Quinta da Aveleda são um dos mais bem conservados exemplos de jardim romântico em Portugal, sendo simultaneamente um excelente modelo de manutenção das suas características originais.



Invulgar no sucesso e longevidade, a propriedade da Quinta da Aveleda foi ampliada na década de 60 do séc. XIX por Manuel Pedro Guedes encontrando-se hoje sob alçada da mesma família, formando uma propriedade extensa e contínua até à cidade.



A quinta está vedada com muros altos em toda a sua extensão contígua à estrada. Através de um imponente portão que ostenta as armas da família acede-se ao interior. Seguimos por uma alameda fechada de frondosas árvores que enquadram ao fundo uma pequena Casa Romântica. 

Passando este túnel de verdura, apreciando aqui e ali os maciços


coloridos de rododendros e azáleas, espalhados entre a sombra dos seculares carvalhos e o aroma das mimosas e acácias, absorve-se a atmosfera de bruma criada pelo denso teto vegetal enquanto chegamos à avenida que nos leva à Casa Senhorial. Casa seiscentista que foi restaurada e ampliada nos finais do séc. XIX.



A composição é imponente, e atrai-nos um espetáculo de cor proporcionado pelas inúmeras begónias, maciços de hidrângeas de várias cores e fetos dispostos à volta de um grande lago entre o bosque de raras espécies de carvalhos, pinheiros, araucárias e criptomérias.

O lago é constituído por três ilhas. Na primeira destaca-se uma janela quinhentista, monumento histórico de rara beleza, que fazia parte da casa onde nasceu o Infante D. Henrique, filho de D. João, rei de Portugal. A segunda ilha é composta por um rochedo com um grande repuxo de água que refresca as hidrângeas que o adornam. Por último, na maior ilha de todas, ligada a terra por uma ponte, podemos encontrar uma casa com telhado revestido de colmo e varandas de madeira onde se pode desfrutar uma admirável panorâmica sobre o vale e as colinas que o rodeiam.

Seguindo um pequeno caminho entre azáleas e outras espécies botânicas, encontramos uma fonte trabalhada em granito, a Fonte Grande, obra imponente sobre uma pequena escadaria também de granito, que termina num relvado ladeado de maciços de rododendros e azáleas.

Ao fundo do relvado, encontramos a Fonte das 4 Estações mesmo em frente da Casa Senhorial. É uma fonte igualmente em granito, de raras proporções, com 4 medalhões de mármore branco que representam 4 senhoras da família e, ao mesmo tempo, as estações do ano.

Chegando às traseiras da casa, percebemos que o jardim ainda tem muito para revelar. À sombra da ramada de videiras, o caminho bordejado de roseiras, leva-nos a um grande lago. Os olhos fogem rapidamente para a grande paisagem de um vale marcado pela presença das vinhas que se fundem numa cortina vegetal de choupos na margem do rio Sousa.



Certamente não poderá ficar indiferente à beleza da natureza à qual a mão do homem, através dos séculos, se juntou, para cuidar.
Vinhos
Sem parar de crescer, a Quinta da Aveleda, situada no coração da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, apostou sempre, ao longo dos tempos, na inovação tecnológica e, em meados dos anos 90, iniciou uma nova fase de expansão, nomeadamente através do aumento significativo da capacidade de armazenagem, de uma melhoria do tratamento dos vinhos pelo frio e da implantação de uma nova linha de engarrafamento.
Com estas alterações, a Quinta da Aveleda tornou-se uma das três maiores empresas vitivinícolas portuguesas, exportando cerca de 60 por cento da sua produção e tendo uma faturação (números de 2005) na ordem dos 25 milhões de euros.
Para além do Casal Garcia, branco e tinto, esta empresa produz os vinhos Aveleda, Quinta da Aveleda, Aveleda Trajadura, Aveleda Loureiro, Grinalda, Aveleda Alvarinho, Charamba, as marcas da Quinta da Aguieira e a aguardente Adega Velha.
 Existem 120 hectares de vinha.
Parques e jardins
Basta um breve passeio pela Quinta da Aveleda para perceber que aqui a qualidade e perfeição são algo de natural... algo que está presente nos mais pequenos detalhes da sua história e que a família Guedes procura aplicar em tudo o que faz há mais de 300 anos.

Além do seu importante património arquitetónico, a Quinta da Aveleda é também conhecida pelos seus parques e jardins, onde florescem raras espécies de árvores, algumas das quais centenárias, como o cedro japonês, o cipreste dos pântanos ou a sequóia americana.
A Aveleda acaba de ser galardoada com o prémio internacional Best of Wine Tourism 2011 na categoria de «Arquitetura, Parques e Jardins».  




Qualidade e Ambiente

Em 2008, a Aveleda integrou a gestão ambiental das suas atividades na produção dos seus vinhos e aguardentes, tendo introduzido novas práticas que garantem a prevenção da poluição e o cumprimento de requisitos legais e outros aplicáveis aos seus aspetos ambientais.
Tendo em conta o tipo de atividades desenvolvidas foram identificados os aspetos ambientais mais significativos.
Outros projetos se destacaram em 2010 como a realização de Auditoria Energética, a análise de ciclo de vida do vinho verde pelo referencial ISO 14040, a realização de um estudo da “Economia de Carbono- Análise do Sequestro de carbono numa vinha” e a Pegada da Água na produção de vinho verde.

 Existem também um conjunto de planos de melhoria de desempenho ambiental, alguns já em curso, como a reestruturação da rede de água, Plano de Racionalização de Energia, entre outros.
 Em 2010, A Aveleda certificou o seu sistema de segurança alimentar de acordo com o referencial EN NP ISO 22000:2005.
No âmbito da ISO 9001:2008, a atividade da produção de leite e queijos foi também certificada em 2010 e mais recentemente já em 2011, pela ISO 14001.

Galeria de imagens da Quinta de Aveleda:


Auditório
Casa das Famílias
Fonte das Quatro Irmãs

Ponte do Lago


Caminho da Mata


Ponte de Madeira

Caminho Municipal
Sala de Prova



Vídeo da Quinta da Aveleda




Relatório da Visita de Estudo - Quinta da Aveleda

Introdução
No dia 30 de Outubro de 2013, a turma Técnico de Gestão do Ambiente da escola Básica e Secundária de Celorico de Basto, no ano lectivo 2013/2014 realizaram uma visita de estudo à Quinta de Aveleda no âmbito da disciplina de Projectos em Ambiente e Conservação da Natureza, acompanhados pelas professoras Carla Nunes, Isabel Nunes e Rosa Pinto.
Esta visita de estudo teve como principais objectivos, entender o coberto vegetal enquanto recurso natural; Conhecer e saber caracterizar um determinado coberto vegetal; Interpretar a associação entre coberto vegetal e os outros seres vivos; Num âmbito ambiental, conhecer a aplicação de técnicas agrícolas mais sustentáveis numa perspectiva de agricultura biológica.
A Quinta de Aveleda fica situada em Penafiel. Da visita consta uma passagem pelos jardins onde poderemos comtemplar os belíssimos exemplares de espécies vegetais e animais ai existentes e as magníficas construções que embelezam todo espaço a visitar.



Atividades Desenvolvidas
A turma pelas 08:30 da manha deslocou-se até Penafiel de autocarro, chegou a Quinta pelas 10:15 para realizarem a visita guiada.

A Guia começou por dar a conhecer os pontos mais relevantes da Quinta, em que visualizamos a linha de engarrafamento do Vinho pertencente à Quinta (Vinho Verde), com isto concluímos que o Vinho Verde (Casal Garcia) é o forte da Quinta, em que mais ou menos 16 milhões de garrafas são produzidas por ano, ou seja, ao fim de um dia de trabalho são produzidas mais ou menos 7 mil garrafas de vinho.

A Quinta exporta mais ou menos 70% de vinho para 60 países, em que a maior exportação é realizada para o Brasil e Estados Unidos. A mesma tem 120 hectares de vinha.

Em seguida, ao percorremos o espaço envolvente da Quinta visualizamos um eucalipto com cerca de 250 anos que foi um dos primeiros a ser introduzido em Portugal.


Em 1850 um proprietário da Quinta começou a construir o jardim em que as espécies mais relevantes são as sequóias, camélias, eucaliptos, entre outras. Durante o percurso aos jardins visualizamos a casa do porteiro em que era feita à base de cortiça e o seu coberto era de colmo, essa casa era onde nessa altura habitava o porteiro e ao mesmo tempo vigiava o portão principal da Quinta, hoje em dia já não existe o porteiro mas existe câmaras de vigilância.


Na Quinta também existe uma vacaria com cerca de 120 vacas em que todo o leite produzido é para a produção do queijo da Quinta (onde produzem dois tipos de queijo, um deles é queijo corado e o outro é amanteigado, produzem mais ou menos 300 kg por dia).


Ao longo da visita observamos a casa romântica (século XIX), na qual servia para Lua-de-mel. A torre das cabras foi um ponto que também visitamos onde ainda hoje existem cabras anãs.


Existe um lago (lago das 3 ilhas) onde é dividido por 3 partes, no qual a primeira ilha visualizamos a janela Manuelina-janela de Reboleira, na segunda ilha visualizamos o chafariz e na terceira ilha visualizamos a casa do chá.


De seguida passamos por uma fonte lindíssima que presta o culto a senhora da Vandoma, padroeira do porto. Nesse local realizam-se os casamentos da família Guedes, de referir que esses eventos são exclusivos da família.


Já no decorrer do final do percurso visualizamos a fonte das 4 irmãs e a casa mais antiga existente na Quinta onde hoje em dia ainda habitam os proprietários da Quinta.




Quase no final da visita visitamos a antiga adega mais propriamente adega velha no qual se faz o envelhecimento do vinho.


Por fim a guia levou-nos a uma prova de vinhos e queijos de origem da Quinta da Aveleda onde desfrutamos do momento.

Conclusão
O grupo 2 na sua opinião achou que a visita foi enriquecedora para a aprendizagem escolar porque enriquecemos o nosso conhecimento cultural, por isso achamos de que devíamos ter mais experiencias como esta.
Os aspectos que achamos mais positivos foram a prova de vinhos e queijos, biodiversidade existente no local (observação directa), património natural, diversificação das estratégias e contacto directo.

Os aspectos que achamos mais negativos foram a falta de informação relativamente aos queijos e a obtenção de informação mais detalhada relativamente à quinta. Nas próximas visitas nós gostaríamos que o guia detalhasse os pormenores mais importantes e maior disponibilidade de tempo na realização na visita de estudo.


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