Distribuição das espécies
Quanto à distribuição geográfica, os carvalhos estão presentes em quase todo o território nacional:
- O carvalho-alvarinho (Quercus robur) no Noroeste, ao longo da faixa litoral Minho-Leiria, onde a temperatura é amena e a humidade elevada;
- O carvalho-negral (Quercus pyrenaica), juntamente com o castanheiro (Castanea sativa) na Beira Interior e Trás-os-Montes.
- O carvalho-português (Quercus faginea) é dominante no litoral centro, sendo frequentemente a mesma distribuição duma espécie arbustiva que é considerada distinta (Quercus lusitanica), o carrasco (Quercus coccifera) aparece mais frequentemente nas serranias calcárias
- O sobreiro (Quercus suber) é uma espécie dominante no litoral sul
- A azinheira (Quercus ilex) é mais frequente no interior do país.
- O carvalho-de-monchique (Quercus canariensis) só existe na serra de Monchique.
Legenda das cores :
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No Algarve predomina a alfarrobeira. Quanto ao pinheiro-manso, está bastante presente na península de Setúbal. Espécies ripícolas como salgueiros, choupos, amieiros, ulmeiros, plátanos, freixos e o pinheiro-bravo são encontradas a norte do Tejo, e mais invulgarmente a sul (em pequenos núcleos) ou em subzonas do interior do país. O eucalipto encontra-se em zonas próximas do pinheiro-bravo. Algumas espécies florestais estão mesmo em perigo de extinção: o teixo (Taxus baccata), o azereiro (Prunus lusitanica) e o azevinho(Ilex aquifolium).
Implicações ambientais
A nível ambiental, o declínio florestal em Portugal diminui a biodiversidade, pondo algumas espécies em perigo e levando a que outras desapareçam por completo do país.
As áreas que sofreram desflorestação rapidamente se tornam áridas, impedindo que as espécies nativas se reinstalem na região, dando lugar a vegetação de baixo porte ou à propagação de espécies de crescimento rápido, como é o caso do eucalipto.
Por fim, a emissão de dióxido de carbono será maior, e também menor será o dióxido de carbono fixado pelas plantas e no solo, já que não existirão plantas para fazer a remoção do dióxido de carbono da atmosfera para a floresta.
A destruição da floresta leva ao desaparecimento da fauna e da flora dessa região, a uma elevada erosão do solo desprotegido, a uma modificação das bacias hidrográficas, muitas vezes com grandes prejuízos materiais e mesmo de vidas humanas.
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