Relatório da Visita de Estudo ao Parque Natural do Alvão
Quinta da Aveleda
Relatório da Visita de Estudo -
Parque Natural do Alvão
Introdução
No dia 8 de Novembro de 2013, a
turma Técnico de Gestão do Ambiente da escola Básica e Secundária de Celorico
de Basto, no ano lectivo 2013/2014 realizaram uma visita de estudo ao Parque
Natural do Alvão no âmbito da disciplina de Conservação da Natureza e Projetos
em Ambiente, acompanhados pelas professoras Isabel Nunes e Carla Nunes.
Esta visita de estudo teve como
principais objetivos, Compreender a importância da preservação e conservação
das áreas protegidas para um desenvolvimento sustentável, observar a geologia,
fauna e flora características do parque, desenvolver o espírito de observação e
a curiosidade científica e promover a consciência ecológica através do contacto
com a natureza.
O Parque Natural do Alvão
localiza-se na província de Trás-os-Montes e Alto Douro, no distrito de Vila
Real com uma área total de 7220ha, é uma área protegida possuidora de vasto
património natural e cultural, que resulta na existência de imensos locais de
grande interesse, para o contacto direto com a natureza.
Atividades
Desenvolvidas
A turma pelas 08:30 da manha
deslocou-se até Trás-os-Montes e Alto Douro, no distrito de Vila Real de
autocarro, chegou ao parque pelas 09:30horas para realizarem a visita guiada.
O guia (Henrique Pereira) começou
por dar a conhecer o ano em que foi criado o parque (1883), em que teve 3
principais razoes as quais são a Conservação da Natureza, o desenvolvimento do
mundo rural e o turismo.
Hoje em dia o parque já tem 30
anos e tenta sensibilizar os cidadãos para a conservação do mesmo e para isso decorrem
a centros e a atividades de grupos para permitir aos cidadãos para usufruir do
território que tem uma presença sustentável do Homem.
A parte mais alta do
parque tem 1060m onde situa-se as Barragens de Cimeira, onde é um enorme
espelho de água, construído na década de 40 e o seu principal objetivo era o
destino ao regadio e é atualmente abrigo de dezenas de espécies de animais.
Devido às condições
meteorológicas o grupo turma teve de vir para o autocarro onde aí o guia esteve
a falar das espécies existentes ao parque, onde nos deu a informação que é uma
áre protegida de reduzida dimensão, mas apresenta uma grande diversidade
biológica (flora e fauna) e paisagística, tem como resultado a conjugação de
varados fatores: influências entre o litoral húmido e o interior crescentemente
mais seco mas também pela componente “altitude” onde o clima na alta montanha
se faz sentir e também devido á intervenção humana.
O guia falou-nos que até ao
momento foram recenseadas cerca de 400 espécies de plantas, vinte e cinco delas
endemismos ibéricos, seis são endemismos lusitanos e vinte e três possuem
estatuto de ameaça. No parque também se encontra recenseadas 199 espécies
vertebrados, concluindo que 80% da biodiversidade da Europa situa-se em
Portugal.
Em seguida aproveitamos
um curto espaço de melhoria de tempo para irmos a pé ao Miradouro onde lá
podemos observar um dos Marco Geodésico secundário (onde existe no parque
três), que é uma pedra no topo onde tem o principal objetivo de dar as
coordenadas para eventuais incêndios ou até mesmo atividades do local para se
orientar. No mesmo sítio avistamos ao longe a Aldeia de Ladas de Olo onde está
localizada num planalto granítico a este da cidade de vila Real. A aldeia e uma
das relíquias do parque em que as casas ainda são tradicionais com que os
blocos ainda são de granito e o seu telhado em colmo onde evoca um modo de
viver ancestral do qual ainda há múltiplos sinais. A aldeia é rodeada por
lameiros verdejantes e campos cultivados, é atravessada pelo rio Olo e a
jusante se forma uma das maiores quedas de água de Portugal que são as Fisgas
de Ermelo.
Em seguida voltamos para o
autocarro e fomos descendo observando a paisagem e a Aldeia de Olo mais perto
até á zona do cultivo onde estavam as vacas maronesas.
As vacas maronesas são animais de
produção de carne mas encontra-se em via de extinção porque durante anos e anos
os donos das vacas selecionavam a melhor para a venda e deixavam as mais fracas
para cria, por isso a espécie foi enfraquecendo. Hoje em dia existe sete mil
dessas espécies, mas continua ainda em ameaça.
Em
seguida caminhamos em direção ao Rio Olo, que é o rio que dá vida ao parque
todo, sustenta, e é um rio de montanha, que tem uma bacia que recebe as águas.
No rio o forte é a truta (Salmo truta ssp. Fario), o rio está rodeado
por uma grande biodiversidade de amieiros, salgueiros, bétolas, freixo, entre
outros. Uma das consequências inserida no rio é que no Inverno torna-se muito
mais difícil sustentar o parque devido ao gelo. A sustentação do parque é feita
através de levadas.
No
mesmo local o guia aproveitou por nos dar uma curiosidade devido á diferença
entre resquícios do antigo carvalhal caducifólio, refugiado nas zonas mais
baixas e da feição atlântica o carvalho-roble formando belos bosques e
carvalhais.
Em seguida fomos em direção às Fisgas mas
fizemos uma pequena paragem pelo meio onde o guia nos teve a explicar uma parte
pequena do parque que está degradada onde teve um longo processo, onde se
utilizou giestas que foram as pioneiras do Alvão para salvar aquela zona. No
futuro esta zona vai ser servir como um parque de merendas e Lazer para os
visitantes e população.
Depois
continuamos com a visita onde observamos uma cascata da Ribeira do Cabrão,
também fomos observando as paisagens, os cultivos, as montanhas e a grande
parte degradada devido ao incêndio deste ano.
Ao terminar a visita, fomos ver a Fisgas de
Ermelo que se trata de uma das maiores quedas de água de Portugal. Uma barreira
de quartzitos forma um enorme socalco, separando a zona granítica da xistosa,
mais vulnerável á erosão. Por isso, o trabalho milenar daa água cavou um
desnível quase 200m, através do qual o rio Olo se despenha numa cascata
deslumbrante.
Por
fim despedimo-nos do guia, agradecendo a sua paciência perante nós, a ajuda que
nos deu para conseguirmos adquirir conhecimentos sobre o local. O guia para
agradecimento de nossa parte também, ofereceu-nos um cartaz ilustrativo sobre
localização do Parque Natural do Alvão.
Conclusão
O grupo 2 na sua opinião achou
que a visita foi enriquecedora para a aprendizagem escolar porque enriquecemos
o nosso conhecimento cultural, por isso achamos de que devíamos ter mais
experiencias como esta.
Os aspectos que achamos mais
positivos foi a grande biodiversidade que fomos observando ao longo da visita e
a maneira como o guia desempenhou a dar-nos os conhecimentos todos que
adquirimos.
Os aspetos que achamos mais
negativos foi unicamente as condições meteorológicas.
Umas das sugestões do grupo em
conta de futuras visitas é fazermos um percurso pedestre ao Parque Natural do
Alvão.
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Quinta da Aveleda
Localização
Aveleda S.A.Rua da Aveleda nº 2 | 4560-570 PENAFIEL | PORTUGAL
Tel. (+351) 255718200 | Fax. (+351) 255711139
info@aveleda.pt
Tel. (+351) 255718200 | Fax. (+351) 255711139
info@aveleda.pt
Ver em:
Vinhos
Sem parar de crescer, a Quinta da Aveleda, situada no coração da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, apostou sempre, ao longo dos tempos, na inovação tecnológica e, em meados dos anos 90, iniciou uma nova fase de expansão, nomeadamente através do aumento significativo da capacidade de armazenagem, de uma melhoria do tratamento dos vinhos pelo frio e da implantação de uma nova linha de engarrafamento.
Com estas alterações, a Quinta da Aveleda tornou-se uma das três maiores empresas vitivinícolas portuguesas, exportando cerca de 60 por cento da sua produção e tendo uma faturação (números de 2005) na ordem dos 25 milhões de euros.
Para além do Casal Garcia, branco e tinto, esta empresa produz os vinhos Aveleda, Quinta da Aveleda, Aveleda Trajadura, Aveleda Loureiro, Grinalda, Aveleda Alvarinho, Charamba, as marcas da Quinta da Aguieira e a aguardente Adega Velha.
Sem parar de crescer, a Quinta da Aveleda, situada no coração da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, apostou sempre, ao longo dos tempos, na inovação tecnológica e, em meados dos anos 90, iniciou uma nova fase de expansão, nomeadamente através do aumento significativo da capacidade de armazenagem, de uma melhoria do tratamento dos vinhos pelo frio e da implantação de uma nova linha de engarrafamento.
Com estas alterações, a Quinta da Aveleda tornou-se uma das três maiores empresas vitivinícolas portuguesas, exportando cerca de 60 por cento da sua produção e tendo uma faturação (números de 2005) na ordem dos 25 milhões de euros.
Para além do Casal Garcia, branco e tinto, esta empresa produz os vinhos Aveleda, Quinta da Aveleda, Aveleda Trajadura, Aveleda Loureiro, Grinalda, Aveleda Alvarinho, Charamba, as marcas da Quinta da Aguieira e a aguardente Adega Velha.
Existem 120 hectares de vinha.
Parques e jardins
Basta um breve passeio pela Quinta da Aveleda para perceber que aqui a qualidade e perfeição são algo de natural... algo que está presente nos mais pequenos detalhes da sua história e que a família Guedes procura aplicar em tudo o que faz há mais de 300 anos.
Além do seu importante património arquitetónico, a Quinta da Aveleda é também conhecida pelos seus parques e jardins, onde florescem raras espécies de árvores, algumas das quais centenárias, como o cedro japonês, o cipreste dos pântanos ou a sequóia americana.
A Aveleda acaba de ser galardoada com o prémio internacional Best of Wine Tourism 2011 na categoria de «Arquitetura, Parques e Jardins».
A Aveleda acaba de ser galardoada com o prémio internacional Best of Wine Tourism 2011 na categoria de «Arquitetura, Parques e Jardins».
Qualidade e Ambiente
Em 2008, a Aveleda integrou a gestão ambiental das suas atividades na produção dos seus vinhos e aguardentes, tendo introduzido novas práticas que garantem a prevenção da poluição e o cumprimento de requisitos legais e outros aplicáveis aos seus aspetos ambientais.
Tendo em conta o tipo de atividades desenvolvidas foram identificados os aspetos ambientais mais significativos.
Outros projetos se destacaram em 2010 como a realização de Auditoria Energética, a análise de ciclo de vida do vinho verde pelo referencial ISO 14040, a realização de um estudo da “Economia de Carbono- Análise do Sequestro de carbono numa vinha” e a Pegada da Água na produção de vinho verde.
Existem também um conjunto de planos de melhoria de desempenho ambiental, alguns já em curso, como a reestruturação da rede de água, Plano de Racionalização de Energia, entre outros.
Em 2010, A Aveleda certificou o seu sistema de segurança alimentar de acordo com o referencial EN NP ISO 22000:2005.
No âmbito da ISO 9001:2008, a atividade da produção de leite e queijos foi também certificada em 2010 e mais recentemente já em 2011, pela ISO 14001.
Auditório |
Casa das Famílias |
Fonte das Quatro Irmãs |
Ponte do Lago |
Caminho da Mata |
Sala de Prova Vídeo da Quinta da Aveleda |
Relatório da Visita de Estudo
- Quinta da Aveleda
Introdução
No dia 30 de Outubro de 2013, a
turma Técnico de Gestão do Ambiente da escola Básica e Secundária de Celorico
de Basto, no ano lectivo 2013/2014 realizaram uma visita de estudo à Quinta de
Aveleda no âmbito da disciplina de Projectos em Ambiente e Conservação da
Natureza, acompanhados pelas professoras Carla Nunes, Isabel Nunes e Rosa
Pinto.
Esta visita de estudo teve como
principais objectivos, entender o coberto vegetal enquanto recurso natural;
Conhecer e saber caracterizar um determinado coberto vegetal; Interpretar a
associação entre coberto vegetal e os outros seres vivos; Num âmbito ambiental,
conhecer a aplicação de técnicas agrícolas mais sustentáveis numa perspectiva
de agricultura biológica.
A Quinta de Aveleda fica situada
em Penafiel. Da visita consta uma passagem pelos jardins onde poderemos
comtemplar os belíssimos exemplares de espécies vegetais e animais ai
existentes e as magníficas construções que embelezam todo espaço a visitar.
Atividades
Desenvolvidas
A turma pelas 08:30 da
manha deslocou-se até Penafiel de autocarro, chegou a Quinta pelas 10:15 para
realizarem a visita guiada.
A Guia começou por dar a conhecer
os pontos mais relevantes da Quinta, em que visualizamos a linha de
engarrafamento do Vinho pertencente à Quinta (Vinho Verde), com isto concluímos
que o Vinho Verde (Casal Garcia) é o forte da Quinta, em que mais ou menos 16
milhões de garrafas são produzidas por ano, ou seja, ao fim de um dia de
trabalho são produzidas mais ou menos 7 mil garrafas de vinho.
Em seguida, ao percorremos o espaço envolvente
da Quinta visualizamos um eucalipto com cerca de 250 anos que foi um dos
primeiros a ser introduzido em Portugal.
Em 1850 um proprietário da Quinta começou a
construir o jardim em que as espécies mais relevantes são as sequóias,
camélias, eucaliptos, entre outras. Durante o percurso aos jardins visualizamos
a casa do porteiro em que era feita à base de cortiça e o seu coberto era de
colmo, essa casa era onde nessa altura habitava o porteiro e ao mesmo tempo
vigiava o portão principal da Quinta, hoje em dia já não existe o porteiro mas
existe câmaras de vigilância.
Na Quinta também existe uma
vacaria com cerca de 120 vacas em que todo o leite produzido é para a produção
do queijo da Quinta (onde produzem dois tipos de queijo, um deles é queijo corado
e o outro é amanteigado, produzem mais ou menos 300 kg por dia).
Ao longo da visita observamos a
casa romântica (século XIX), na qual servia para Lua-de-mel. A torre das cabras
foi um ponto que também visitamos onde ainda hoje existem cabras anãs.
Existe um lago (lago das 3 ilhas) onde é
dividido por 3 partes, no qual a primeira ilha visualizamos a janela
Manuelina-janela de Reboleira, na segunda ilha visualizamos o chafariz e na
terceira ilha visualizamos a casa do chá.
De seguida passamos por uma fonte
lindíssima que presta o culto a senhora da Vandoma, padroeira do porto. Nesse
local realizam-se os casamentos da família Guedes, de referir que esses eventos
são exclusivos da família.
Já no decorrer do final do
percurso visualizamos a fonte das 4 irmãs e a casa mais antiga existente na
Quinta onde hoje em dia ainda habitam os proprietários da Quinta.
Quase no final da visita
visitamos a antiga adega mais propriamente adega velha no qual se faz o
envelhecimento do vinho.
Por fim a guia levou-nos a uma
prova de vinhos e queijos de origem da Quinta da Aveleda onde desfrutamos do
momento.
Conclusão
O grupo 2 na sua opinião achou
que a visita foi enriquecedora para a aprendizagem escolar porque enriquecemos
o nosso conhecimento cultural, por isso achamos de que devíamos ter mais
experiencias como esta.
Os aspectos que achamos mais
positivos foram a prova de vinhos e queijos, biodiversidade existente no local
(observação directa), património natural, diversificação das estratégias e contacto
directo.
Os aspectos que achamos mais
negativos foram a falta de informação relativamente aos queijos e a obtenção de
informação mais detalhada relativamente à quinta. Nas próximas visitas nós
gostaríamos que o guia detalhasse os pormenores mais importantes e maior
disponibilidade de tempo na realização na visita de estudo.